Clebinho Alves - De Perto
domingo, 26 de dezembro de 2010
Horizonte
A maré está baixa e os ânimos ficam cada vez mais confiantes e fortes. As ondas agora parecem ter um impacto bem menor sobre a areia inconstante da praia. As vozes estão tão fracas que mal posso entendê-las, e quando isso acontece, apenas olho e disfarço um meio sorriso. Os animais marítimos parecem estar voltando ao longíquo domínio do qual jamais deveriam ter se distanciado. A força é adquirida com força e a revolta sempre vem para dizer quão fracos somos. Dias melhores e de sol intenso estão resurgindo, como vidas que tomam rumores diferentes e felizes com o passar de amargas decepções. Então, começamos a aproveitar a vida, a coisa mais típica do ser humano: tentar ser feliz enquanto há vozes que nos arrastam para baixo. E então, quando finalmente você conseguir se livrar dessa âncora, irá olhar o mar de maneira diferente, pensando que ele é a forma mais perfeitade amor terrestre.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Pele
sábado, 7 de agosto de 2010
Reflexo
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Talvez Eu
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Diários e Reais
Tenho postado tantos devaneios que estou me sondando sobre a minha vida real. Onde ela está? Onde escondo meus maiores medos? Minhas maiores fraquezas? Minha intocável braveza? Às vezes os pensamentos me surgem no meio de uma leitura incansável e interminável de uma matéria que detesto, e acho que ali eu me encontro. Quando não consigo disfarçar, escrevo, quando me sinto só, choro. Há momentos em que precisamos ficar sozinhos e morro de medo desse momento chegar pois tenho muito receio de estar sozinho e permanecer nesse estágio por muito tempo. As férias são legais pra dormir, mas me deixam desatualizado do mundo, distante dos meus companheiros. Nas férias eu posso dormir mais sem me preocupar em estudar, mas quando é a noite, pelo hábito, leio. Quando voltam as aulas reclamo, quero férias!!! Eu sou tão chato que há dias em que eu não me aguento. Há dias que estou tão doce que as pessoas acabaam se aproveitando de minha passageira bondade. Amo ver minha família, adoro quando todos ficam em volta da mesa rindo. Guardo memórias de bons momentos para sempre, mas para o além irá comigo as palavras que mais me magoaram nessa vida. Quero aprender a tocar violão, mas não consigo ser tão rápido na mudança das notas. Talvez o violão seja uma imitação sonora da vida, se está sem ajustes, é desafinado, se não for pressionado bem, não funciona direito. Se ficar encostado, nunca ninguém aprenderá a tocar. O meu maior medo, afinal de contas, é que todos os meus devaneios sejam reais.